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25.03.2025 04:33 PM
Alta do ouro e crescimento das criptomoedas: Março se torna o mês de virada do mercado

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Wall Street dispara

As ações dos EUA dispararam na segunda-feira, com o índice S&P 500 atingindo uma máxima de duas semanas, impulsionado por fortes movimentos nas ações de tecnologia e um sinal de possível alívio tarifário do ex-presidente Donald Trump.

Nova vida para as fabricantes de chips

Os investidores voltaram em peso ao setor de tecnologia, que vinha sofrendo pressão. As ações da Nvidia saltaram mais de 3%, enquanto as da Advanced Micro Devices avançaram 7%, proporcionando um impressionante aumento de 3% no índice de semicondutores PHLX. Esse salto foi um dos mais notáveis nas últimas semanas.

Tesla registra ganhos

A Tesla registrou um ganho de quase 12% em um único dia, seu maior avanço desde o início de novembro. Esse salto impressionante foi um alívio após as recentes quedas. O otimismo dos investidores foi impulsionado por rumores sobre uma possível redução de tarifas sobre os produtos da gigante automobilística, ajudando as ações a voltarem ao território positivo.

Dos 11 setores que compõem o S&P 500, dez encerraram o pregão em alta. O grande destaque do dia foi o setor de consumo discricionário, que subiu 4,07%. A Tesla foi o principal motor desse crescimento, incentivando os compradores a fazerem novos investimentos.

Turbulência em meio a temores comerciais

As últimas semanas foram tensas para os mercados: os investidores estavam preocupados com a inflação e a desaceleração econômica. O motivo da apreensão foi o anúncio de Trump sobre novas tarifas direcionadas a parceiros comerciais importantes dos EUA — China, México e Canadá. Essas medidas geraram uma reação em cadeia de incerteza no mercado de ações.

S&P 500 no caminho da recuperação

Desde o fundo local em 13 de março, o índice S&P 500 já subiu cerca de 4%. No entanto, ainda está cerca de 6% abaixo dos níveis máximos registrados em 19 de fevereiro. Os investidores continuam acompanhando de perto a agenda global, tentando antecipar os próximos passos da política comercial dos EUA.

Cresce o pessimismo corporativo

Muitas empresas já começaram a considerar os riscos tarifários em suas previsões: devido à incerteza, algumas estão revisando suas expectativas de receita. Segundo dados da LSEG divulgados na sexta-feira, os lucros das empresas do S&P 500 devem crescer 10,5% em 2025, 3,5 pontos percentuais abaixo das expectativas do início do ano.

Mercados de ações em alta: Principais índices batem novos recordes

Os índices acionários dos EUA começaram a semana com um forte impulso. O S&P 500 subiu 1,76%, fechando em 5.767,57 pontos. O Nasdaq, focado em tecnologia, avançou ainda mais, com alta de 2,27%, atingindo 18.188,59 pontos. Até mesmo o conservador Dow Jones registrou ganhos sólidos, subindo 1,42% para 42.583,32 pontos.

Pequenas empresas de volta ao jogo

O índice Russell 2000, que mede o desempenho de empresas de pequeno porte e reflete o estado da economia doméstica dos EUA, subiu 2,55%, alcançando seu nível mais alto em duas semanas. Esse movimento reforçou a confiança dos investidores de que os negócios locais estão gradualmente se adaptando às novas condições.

O Medo está recuando

O Índice de Volatilidade da CBOE, conhecido em Wall Street como o "barômetro do medo", caiu 1,8 pontos, atingindo seu menor nível no último mês. Isso sugere que os investidores estão se sentindo mais confiantes diante da estabilização das notícias sobre a política tarifária.

Comunicações também sobem

O setor de telecomunicações e serviços digitais não ficou de fora da onda de otimismo: seu índice subiu 2,1%, acompanhando a recuperação do mercado de tecnologia.

Os negócios estão crescendo

Novos dados mostram que a atividade empresarial nos EUA começou a crescer em março. No entanto, sob a superfície dos números positivos, persistem tensões: preocupações com as tarifas de importação e possíveis cortes nos gastos governamentais continuam a limitar o entusiasmo do mercado.

7,7 Bilhões de razões para subir

As ações da Dun & Bradstreet, fornecedora de análise de dados empresariais, subiram 3% após o anúncio da compra da empresa. O novo proprietário será o grupo de private equity Clearlake Capital, e o negócio está avaliado em US$ 7,7 bilhões. Os investidores interpretaram a notícia como um sinal positivo de que o mercado de fusões e aquisições continua ativo.

Lockheed perde força

As ações da gigante da defesa Lockheed Martin caíram mais de 1% após uma mudança inesperada na análise do BofA Global Research. O banco rebaixou sua recomendação para a empresa de "compra" para "manter", sinalizando um esfriamento do entusiasmo pelo setor de defesa.

Por outro lado, o setor de criptomoedas registrou um rápido crescimento. O Bitcoin subiu 4%, impulsionando ações focadas no mercado cripto. A MicroStrategy disparou 10%, enquanto a Coinbase subiu 7%, aproveitando uma nova onda de interesse em ativos digitais.

Rali europeu: Berlim puxa a alta

Os mercados europeus abriram em alta na terça-feira. O índice regional STOXX 600 subiu 0,3% às 08h15 GMT, refletindo um otimismo cauteloso dos investidores. Os ganhos foram liderados pelos setores bancário e de energia, dois pilares particularmente sensíveis às expectativas econômicas.

Os investidores aguardavam ansiosamente a publicação do índice de clima empresarial do Instituto Ifo, de Munique. A previsão era de uma alta para 86,7 em março, ante 85,2 em fevereiro, sinalizando que a maior economia da Europa pode estar saindo da estagnação rumo a uma recuperação cautelosa.

EUA suavizam retórica, mundo respira aliviado

Os EUA voltaram ao centro da agenda comercial global. Donald Trump afirmou na segunda-feira que nem todas as tarifas anunciadas anteriormente entrarão em vigor em 2 de abril. Além disso, ele admitiu que alguns países poderão ser temporariamente isentos das restrições. Isso causou uma redistribuição acentuada de capital no mercado americano — ações anteriormente enfraquecidas começaram a se recuperar.

Impacto limitado na europa

Enquanto os mercados americanos reagiram com rotação e crescimento, os europeus permaneceram relativamente calmos. Parece que, desta vez, o Velho Continente adotou uma postura de espera, sem se precipitar em incorporar otimismo aos preços das ações.

Política comercial sob fogo cruzado

Os círculos empresariais estão cada vez mais preocupados com a estratégia comercial de Donald Trump. Especialistas temem que medidas tarifárias agressivas possam desacelerar o crescimento econômico, intensificar tensões globais e acelerar a inflação nos EUA. Essas preocupações afetam tanto os índices acionários quanto a demanda por ativos defensivos.

Ansiedade suíça e otimismo alemão

As ações da maior empresa de logística da Suíça, Kuehne und Nagel, caíram 2,7% após um alerta pessimista. A administração da empresa avisou que o lucro operacional anual pode ficar abaixo das expectativas dos analistas, citando a instabilidade econômica global, que pressiona a demanda e as cadeias de suprimentos.

Por outro lado, a fabricante alemã de lubrificantes Fuchs SE surpreendeu os investidores. Suas ações subiram 5,4% após a divulgação de resultados financeiros acima do esperado, superando o índice STOXX 600. Em meio ao pessimismo geral, esse relatório foi um verdadeiro raio de esperança para a indústria.

Fed em ritmo lento

O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que não espera uma redução rápida da inflação. Segundo ele, o corte na taxa de juros do Fed em 2025 será provavelmente mínimo — apenas 0,25 ponto percentual. Esse posicionamento sinaliza uma abordagem extremamente cautelosa do banco central.

Inflação na agenda

O evento-chave da semana continua sendo a publicação do índice de despesas do consumidor (PCE), o principal indicador de inflação para a Reserva Federal. Esses dados, esperados para sexta-feira, podem determinar os próximos passos do banco central dos EUA. Qualquer desvio das expectativas pode afetar seriamente a trajetória da política monetária.

Fundos registram entradas

Em março, os fundos especializados em investimentos em mineradoras de ouro estão demonstrando um interesse sem precedentes por parte dos investidores. Espera-se que a entrada líquida de capital neste setor seja a maior dos últimos 12 meses. Esse aumento de interesse se explica pela rápida valorização do ouro, que melhora significativamente as perspectivas financeiras das empresas mineradoras — desde o crescimento dos lucros até o aumento do fluxo de caixa livre.

Investidores buscam refúgios seguros

Os preços do ouro registraram ganhos modestos, impulsionados por uma onda de preocupações com a incerteza da política comercial dos EUA. O aumento dos riscos inflacionários e os temores de uma desaceleração econômica estão levando investidores a buscar refúgio em ativos tradicionais de segurança.

Na manhã de terça-feira, o preço à vista do ouro subiu 0,1%, alcançando US$ 3.015,66 por onça. Os contratos futuros nos EUA seguiram essa tendência, chegando a US$ 3.019,70. Esses números refletem um interesse cauteloso, mas consistente, no metal precioso em meio à instabilidade global.

A corrida pelo ouro agora é institucional

Em meio à volatilidade dos mercados globais, os investidores não estão apenas comprando barras e contratos futuros — eles estão investindo ativamente em ações de empresas produtoras de metais preciosos. Analistas destacam que o crescimento da lucratividade das mineradoras de ouro pode até superar a valorização do próprio metal, especialmente se os preços elevados se mantiverem no longo prazo.

Prata e platina seguem o ouro

Não é apenas o ouro que está em alta. Na terça-feira, a prata subiu 0,3%, atingindo US$ 33,10 por onça, sinalizando a continuação de uma forte tendência de demanda por metais industriais com potencial de investimento.

Platina e paládio não ficam para trás

A platina valorizou 0,2%, chegando a US$ 974,65 por onça. O paládio, utilizado especialmente na indústria automotiva, também subiu 0,2%, atingindo US$ 953,53. Embora seu crescimento não seja tão acelerado quanto o do ouro, o interesse nesses metais segue firme devido às expectativas de recuperação da atividade industrial e ao aumento da demanda nos setores de eletrônicos e automóveis.

Com a atual instabilidade geopolítica, riscos comerciais e o aperto da política fiscal em vários países, os metais preciosos continuam sendo um dos poucos portos seguros no cenário financeiro global. O crescente interesse em fundos de mineração de ouro e a valorização da prata, platina e paládio representam, na prática, um voto de cautela dos mercados.


Thomas Frank,
Especialista em análise na InstaForex
© 2007-2025
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