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24.04.2025 02:43 PM
Sequência de lucros: de tênis Adidas a jatos da Boeing, balanços trimestrais impulsionam os mercados

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Otimismo retorna aos mercados

As bolsas norte-americanas encerraram o pregão de quarta-feira em alta, impulsionadas por novas esperanças de avanços nas negociações comerciais entre Washington e Pequim. Sinais conciliatórios de ambos os lados reacenderam a confiança dos investidores na possibilidade de redução das tensões econômicas entre as duas maiores economias do mundo.

Trump sobre o Fed: "Powell fica"

Outro fator que deu suporte ao mercado foram as declarações tranquilizadoras do presidente Donald Trump. Ele dissipou temores de interferência política no Federal Reserve, enfatizando que não pretende destituir o presidente da instituição, Jerome Powell. A fala reforçou a confiança dos investidores na independência do banco central.

Índices sobem, mas com moderação

Os principais índices — S&P 500, Dow Jones e Nasdaq — apresentaram ganhos consistentes ao longo da sessão, embora tenham desacelerado próximo ao fechamento. O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, comentou que as tarifas comerciais entre EUA e China "não são sustentáveis no longo prazo", contribuindo para o clima positivo.

Tesla: Musk deixa a política, mas lucros despencam

As ações da Tesla subiram 5,3% após Elon Musk anunciar que pretende reduzir seu envolvimento com a Casa Branca para focar na gestão de seus negócios. No entanto, o otimismo não conseguiu ofuscar os desafios financeiros: o lucro líquido da empresa caiu 71% no último trimestre.

Boeing e General Dynamics seguem caminhos distintos

A Boeing viu suas ações valorizarem 6,1% após divulgar um prejuízo trimestral menor que o previsto pelos analistas. O aumento da produção e das entregas ajudou a amenizar os resultados negativos.

Já a General Dynamics apresentou um lucro 27% maior no primeiro trimestre, impulsionado por contratos de defesa estáveis. No entanto, a queda na demanda por jatos executivos pressionou os papéis da empresa, que caíram 3,3%.

Wall Street segue em alta

Na quarta-feira, as bolsas americanas mantiveram um rali consistente. O índice Dow Jones subiu 419,59 pontos (+1,07%), alcançando 39.606,57. O S&P 500 avançou 88,10 pontos (+1,67%), chegando a 5.375,86. O Nasdaq, com forte peso de tecnologia, liderou os ganhos com alta de 2,5% (+407,63 pontos), fechando em 16.708,05.

O desempenho positivo, mesmo em meio à instabilidade política e incertezas comerciais, foi uma grata surpresa para os investidores após semanas de volatilidade.

Companhias aéreas sob pressão: Southwest perde o rumo

A Southwest Airlines retirou suas projeções financeiras, juntando-se a outras companhias do setor que enfrentam turbulências causadas pela incerteza nas políticas comerciais. A empresa afirmou que não consegue mensurar com precisão o impacto de fatores externos, incluindo a possível escalada de tarifas. As ações da companhia caíram 4%.

Pré-mercado: Futuros recuam

Apesar do fechamento positivo, o pré-mercado de quinta-feira indicava cautela. Às 5h35 (horário de Nova York), os futuros do Dow Jones caíam 234 pontos (-0,59%), os do S&P 500 recuavam 26,75 pontos (-0,5%), e os do Nasdaq 100 perdiam 126,25 pontos (-0,67%). O movimento pode sinalizar uma correção após o rali, ou indicar novos riscos no radar.

Gigantes do setor automotivo recuam

As ações da Ford e da General Motors caíram cerca de 1% no pré-mercado. O motivo é a preocupação dos investidores com a instabilidade geopolítica e possíveis represálias da China.

IBM na mira: contratos públicos congelados

A IBM foi duramente atingida após anunciar a suspensão de 15 contratos com o governo. A medida está ligada ao corte de gastos promovido pela administração Trump. O impacto foi imediato: os papéis da gigante de tecnologia caíram 7,6%.

ServiceNow surpreende positivamente

Enquanto isso, a ServiceNow animou o mercado ao divulgar um lucro trimestral bem acima das expectativas dos analistas. A resposta foi rápida — as ações da empresa dispararam 9,2%, tornando-se um dos grandes destaques do dia.

Bolsas em compasso de espera

Os investidores seguem atentos ao próximo movimento no tabuleiro global do comércio. Hoje, os holofotes estão voltados para a divulgação dos resultados trimestrais de gigantes corporativos — entre os destaques estão Procter & Gamble, o grupo farmacêutico Merck e a gigante de tecnologia Alphabet. Esses relatórios podem definir o tom do sentimento do mercado nos próximos dias.

Queda em meio à incerteza

As bolsas europeias abriram em queda nesta quinta-feira. O movimento foi influenciado por uma combinação de balanços corporativos e a persistente cautela dos investidores diante do cenário instável das relações comerciais entre EUA e China. O índice pan-europeu STOXX 600 recuou 0,7% pela manhã. Indicadores nacionais também fecharam no vermelho: o DAX alemão, o CAC 40 francês, o IBEX espanhol e o FTSE britânico registraram perdas entre 0,3% e 0,9%.

Reação curta

Na quarta-feira, os mercados respiraram aliviados após declarações mais conciliatórias vindas de Washington. O porta-voz do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que as barreiras comerciais entre EUA e China "não podem ser sustentadas no longo prazo". A fala impulsionou uma recuperação nas bolsas americanas e europeias. No entanto, o otimismo durou pouco: nesta quinta-feira, o sentimento de cautela voltou a predominar.

Investidores saem dos setores premium

As ações de empresas europeias voltadas ao segmento de luxo foram especialmente impactadas — o índice de marcas de alto padrão caiu 1,8%. O setor de tecnologia também sentiu o baque, com queda de 1,4%. O movimento reflete a demanda global mais fraca e o receio de que possíveis retaliações da China afetem mais duramente as empresas voltadas à exportação.

Recuperação parcial

Apesar da atual queda, o STOXX 600 já recuperou mais da metade das perdas registradas no início do mês, quando o endurecimento tarifário repentino por parte dos EUA derrubou os mercados em quase 18% a partir de seus níveis recordes.

Política monetária em modo de apoio

Na semana passada, o Banco Central Europeu deu um passo em direção à flexibilização monetária, cortando a taxa de depósito em 25 pontos-base. A medida visa apoiar a economia da região, que continua pressionada por riscos externos e pela demanda global enfraquecida. O mercado agora aposta em pelo menos mais dois cortes de juros até o fim do ano.

Adidas começa o ano com o pé direito

A gigante alemã Adidas animou os investidores ao divulgar resultados do primeiro trimestre bem acima das expectativas dos analistas. As ações da empresa subiram 1,8%, impulsionadas por fortes vendas e lucro operacional melhor que o previsto. O desempenho foi especialmente significativo após um período conturbado, marcado por reestruturações e saídas de mercados.

BNP Paribas: sem surpresas, sem entusiasmo

As ações do maior banco da zona do euro em ativos, o BNP Paribas, caíram 3,1% após a divulgação de seus resultados financeiros. O lucro trimestral ficou em linha com as expectativas, mas a reação dos investidores foi morna — o mercado esperava mais. As incertezas quanto à estabilidade do setor bancário, diante de um ambiente macroeconômico volátil, também pesaram.

Kering perde valor

A francesa Kering, representante do segmento de luxo, também enfrentou dificuldades. A empresa reportou uma queda na receita do primeiro trimestre mais acentuada do que o esperado. A reação foi imediata: as ações do grupo, dono de marcas como Gucci e Balenciaga, despencaram 5,8%. A queda na demanda por produtos de luxo, especialmente na Ásia, acendeu um sinal de alerta para todo o setor.

Nokia sob pressão: ritmo interrompido

A maior decepção veio da finlandesa Nokia. A empresa divulgou resultados bem abaixo das previsões: o lucro trimestral decepcionou, e a direção alertou para interrupções de curto prazo provocadas pelas tarifas impostas pelos EUA. As ações caíram 9,7%, tornando-se uma das mais penalizadas do dia nas bolsas europeias.

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